O Presidente da CTA, Álvaro Massingue, manteve um encontro com o Presidente e Vice-Presidente do Conselho Empresarial Nacional (CEN), Fernando Couto e Lineu Candieiro, respectivamente. O encontro tinha como objectivo, partilhar experiências, desafios e recomendações para o futuro funcionamento deste órgão, cujo processo eleitoral para a sua nova composição terá lugar em Agosto próximo.
“As vossas contribuições serão de enorme utilidade para o Conselho Directivo da CTA, pois permitirão orientar o redesenho de um CEN mais forte, mais relevante e mais funcional”, referiu o Presidente da CTA .
Sobre o processo eleitoral, Álvaro Massingue, salientou que se trata de um momento fundamental que deve ser conduzido com elevado sentido de responsabilidade e compromisso com os princípios da transparência, liberdade e justiça, para garantir a legitimidade dos órgãos eleitos e reforçar a confiança da classe empresarial nos mecanismos de representatividade da CTA.
Revitalização do CEN
O processo eleitoral da nova composição do CEN está associado ao desafio de revitalizar o CEN, transformando-o num verdadeiro braço estratégico do Conselho Directivo da CTA – um órgão activo, informado, representativo e alinhado com os grandes objectivos da agenda institucional.
O CEN deve assumir um papel mais interventivo e dinâmico na advocacia pelas reformas estruturais, no acompanhamento das políticas públicas com impacto económico, e no apoio à consolidação de um sector privado robusto, inclusivo e competitivo.
Para tal, a sua actuação deve alinhar-se com os principais eixos estratégicos da CTA, nomeadamente:
- O fortalecimento do associativismo empresarial, como base para uma representação mais abrangente e legítima;
- A promoção de reformas para a melhoria do ambiente de negócios, com enfoque na desburocratização, redução de custos e tempo, previsibilidade legal e institucional e reforço da confiança entre os actores económicos;
- A atracção e retenção de investimentos privados, projectando Moçambique como destino competitivo e confiável;
- A participação do sector privado no desenvolvimento de infraestruturas e serviços públicos, através de Parcerias Público-Privadas (PPPs) e concessões empresariais;
- O apoio às Pequenas e Médias Empresas (PMEs), que são a espinha dorsal da economia nacional, incluindo políticas que facilitem a transição do sector informal para o sector formal;
- A promoção do empreendedorismo jovem e feminino, como motor de inovação, inclusão e renovação económica;
- A valorização do conteúdo local e o desenvolvimento do capital humano, como pilares para um crescimento sustentável e endógeno.
“Contamos com o vosso contínuo espírito de serviço e colaboração, certos de que o desenvolvimento do sector privado em Moçambique é uma missão colectiva, permanente e estratégica”, concluiu.