Confederação das Associações Económicas de Moçambique

Confederação das Associações Económicas de Moçambique

Confederação das Associações Económicas de Moçambique

SITUAÇÃO DA MOZAL E SEU IMPACTO NA ECONOMIA NACIONAL: CTA considera inadmissível e apela á reintegração das empresas afectadas

A CTA convocou hoje, uma Conferência de Imprensa para se pronunciar sobre a situação da Mozal e o seu impacto na economia nacional. A Mozal, através do CEO da South32, sócio maioritário daquela indústria de fundição de alumínio, anunciou publicamente a possibilidade de encerramento das operações da Mozal a partir de Março de 2026, caso não se encontre uma solução viável para o fornecimento de energia eléctrica, após o término do contrato actual com a Eskom.

Como agravante, esta declaração foi seguida da rescisão súbita de contratos com cerca de 20 empresas moçambicanas fornecedoras da Mozal, afectando directamente cerca de 1.000 postos de trabalho e colocando em risco a continuidade de empresas com décadas de colaboração ininterrupta com a fundição.

O Presidente da CTA, Álvaro Massingue, manifestou a preocupação do sector privado nacional e considerou inadmissível que uma empresa que tanto beneficiou do ambiente fiscal, institucional e económico nacional adopte uma postura que desestabiliza o tecido empresarial moçambicano e fragiliza a confiança dos investidores.

A CTA propôs que as negociações em curso incluam todos os accionistas da Mozal, nomeadamente a South32, o Governo de Moçambique, a IDC da África do Sul e a Mitsubishi Corporation — com a CTA como parte activa e legítima dessas discussões.

“As decisões sobre o futuro da Mozal devem reflectir os interesses do país e do seu sector produtivo. Só assim será possível alcançar soluções sustentáveis, equilibradas e justas”, afirmou Álvaro Massingue, apelando à South32 que reveja com urgência a sua postura, reintegre as empresas moçambicanas afectadas, e retome as operações com responsabilidade social, respeito pelos compromissos assumidos e alinhamento com os objectivos de desenvolvimento nacional.
Apelou, igualmente, ao Governo de Moçambique para que actue com firmeza, mas com abertura ao diálogo, protegendo os interesses estratégicos do país e garantindo que a Mozal mantenha o seu papel como um activo económico nacional — mas agora com maior integração local.

“Esta crise pode e deve marcar um ponto de viragem. Não é momento de abandonar a Mozal. É momento de a transformar, de uma exportadora de matéria-prima para uma geradora de valor, inovação, emprego e progresso industrial em solo moçambicano”, concluiu.

Actualmente, a Mozal representa cerca de 30% das exportações nacionais, com receitas anuais superiores a 1,1 mil milhões de dólares. Gera mais de 4.000 empregos directos, e cerca de 33.000 empregos indirectos, sustentando uma cadeia de mais de 3.000 fornecedores activos, maioritariamente empresas nacionais.

A CTA convocou hoje, uma Conferência de Imprensa para se pronunciar sobre a situação da Mozal e o seu impacto na economia nacional. A Mozal, através do CEO da South32, sócio maioritário daquela indústria de fundição de alumínio, anunciou publicamente a possibilidade de encerramento das operações da Mozal a partir de Março de 2026, caso não se encontre uma solução viável para o fornecimento de energia eléctrica, após o término do contrato actual com a Eskom.

Como agravante, esta declaração foi seguida da rescisão súbita de contratos com cerca de 20 empresas moçambicanas fornecedoras da Mozal, afectando directamente cerca de 1.000 postos de trabalho e colocando em risco a continuidade de empresas com décadas de colaboração ininterrupta com a fundição.

O Presidente da CTA, Álvaro Massingue, manifestou a preocupação do sector privado nacional e considerou inadmissível que uma empresa que tanto beneficiou do ambiente fiscal, institucional e económico nacional adopte uma postura que desestabiliza o tecido empresarial moçambicano e fragiliza a confiança dos investidores.

A CTA propôs que as negociações em curso incluam todos os accionistas da Mozal, nomeadamente a South32, o Governo de Moçambique, a IDC da África do Sul e a Mitsubishi Corporation — com a CTA como parte activa e legítima dessas discussões.

“As decisões sobre o futuro da Mozal devem reflectir os interesses do país e do seu sector produtivo. Só assim será possível alcançar soluções sustentáveis, equilibradas e justas”, afirmou Álvaro Massingue, apelando à South32 que reveja com urgência a sua postura, reintegre as empresas moçambicanas afectadas, e retome as operações com responsabilidade social, respeito pelos compromissos assumidos e alinhamento com os objectivos de desenvolvimento nacional.
Apelou, igualmente, ao Governo de Moçambique para que actue com firmeza, mas com abertura ao diálogo, protegendo os interesses estratégicos do país e garantindo que a Mozal mantenha o seu papel como um activo económico nacional — mas agora com maior integração local.

“Esta crise pode e deve marcar um ponto de viragem. Não é momento de abandonar a Mozal. É momento de a transformar, de uma exportadora de matéria-prima para uma geradora de valor, inovação, emprego e progresso industrial em solo moçambicano”, concluiu.

Actualmente, a Mozal representa cerca de 30% das exportações nacionais, com receitas anuais superiores a 1,1 mil milhões de dólares. Gera mais de 4.000 empregos directos, e cerca de 33.000 empregos indirectos, sustentando uma cadeia de mais de 3.000 fornecedores activos, maioritariamente empresas nacionais.

Facebook
Twitter
LinkedIn
Email

Notícias

Newsletter

Documentos

Scroll to Top