Confederação das Associações Económicas de Moçambique

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MOÇAMBIQUE É UM PARCEIRO ESTRATÉGICO DO BRASIL E PRECISA DE ESTABILIDADE PARA ATRAIR INVESTIMENTOS

Os Presidentes da República de Moçambique e da República Federativa do Brasil, Daniel Francisco Chapo e Luiz Inácio Lula da Silva, respectivamente, participaram no encerramento do Fórum Empresarial Moçambique-Brasil, que teve lugar hoje, em Maputo, reforçando a parceria estratégica e o compromisso conjunto com o progresso e o desenvolvimento sustentável dos dois países.

No seu discurso de encerramento, o Presidente do Brasil destacou que Moçambique precisa de oferecer aos investidores a estabilidade política, a estabilidade económica, a estabilidade fiscal, a estabilidade social e a previsibilidade.

“Se tudo isto estiver no pacote, todos os investidores vão querer investir em Moçambique”, enfatizou Lula da Silva, descrevendo Moçambique como parceiro estratégico do Brasil.

Lula da Silva frisou ainda que o Brasil tem tudo para contribuir na segurança alimentar em África, em particular em Moçambique. Por isso, o seu país vai oferecer bolsas de estudo aos técnicos moçambicanos para se especializarem no sector agrário e pecuário.

Lula da Silva reafirmou que o Brasil precisa do gás de Moçambique e o seu país tem experiência nessa área e, através da Petrobrás, os dois países podem juntar sinergias, explorando de forma sustentável o gás de que Moçambique tem potencial.

O Presidente de Moçambique, Daniel Chapo, destacou as oportunidades de investimento que Moçambique oferece ao sector privado do Brasil, apontando áreas com grande potencial de crescimento e desenvolvimento. Entre essas áreas, o Chefe do Estado moçambicano mencionou o sector de Energia, Agricultura, Turismo, entre outros.

O Presidente Chapo convidou os empresários brasileiros a explorar essas oportunidades e a investir em Moçambique, destacando as reformas em curso para criar um ambiente favorável para os negócios.

Por seu turno, o Presidente da CTA, Álvaro Massingue, referiu que os contactos entre empresários moçambicanos e brasileiros devem transformar-se em projectos, fábricas, parcerias, tecnologia, formação de quadros e empregos.

“Não pode ser um momento isolado, mas sim o ponto de partida de uma nova etapa da cooperação económica entre Moçambique e o Brasil, marcada por investimentos reais, inovação, transferência de tecnologia, mecanização agrícola, irrigação eficiente e desenvolvimento que transforma vidas”, concluiu.

 

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