No âmbito da XIX CASP – Conferência Anual do Sector Privado, prevista para os dias 16 e 17 de Maio do ano em curso, a CTA iniciou, esta semana, encontros com as Embaixadas, como instituições que superentendem as delegações que vão participar no maior evento de negócios em Moçambique.

Neste contexto, o Presidente da CTA, Agostinho Vuma, manteve, hoje, um encontro com o Embaixador de Portugal em Moçambique, António Costa Moura, tendo, na ocasião, apresentado o novo conceito da CASP e convidou a Embaixada a participar, como parceiro estratégico, na XIX CASP, onde se estima a participação presencial de mais de 4.000 pessoas e 20.000 virtuais à escala mundial, entre instituições públicas e privadas, empresários moçambicanos e estrangeiros, instituições financeiras de desenvolvimento, bancos comerciais, entre outros.

Tendo em conta a magnitude do evento, a mobilização não visa apenas empresas portuguesas, mas, também, instituições financeiras e fundos de desenvolvimento, como a FECOP – Fundo Empresarial de Cooperação Portuguesa, e a SOFID – Sociedade para o Financiamento do Desenvolvimento (parceiros tradicionais da CASP) entre outras, que poderão trazer alternativas de financiamento aos projectos a serem apresentados nas Salas de Negócios durante a XIX CASP. A Feira Imobiliária, uma das inovações desta edição da CASP, poderá servir de plataforma para o estabelecimento de contactos com empresas e investidores nacionais e estrangeiros que operam neste sector.

No encontro, foi feito o balanço do projecto +Emprego, acção financiada pela União Europeia, co-financiada e gerida pelo Camões I.P. em parceria com a CTA, que está a beneficiar PME´s da Província de Cabo Delgado.
No âmbito deste projecto, 15 PME´s vão receber certificação, das quais 8 já realizaram auditorias internas e as restantes 7 estão no processo de implementação de Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ).
Ainda no âmbito do +Emprego, foram realizadas Salas de Negócio para 15 jovens de Pemba e Montepuez, entre outras acções em curso visando a certificação e qualidade das PME´s, capacitação empresarial e promoção de oportunidades de negócios para empresas e jovens.
Atendendo o impacto do projecto, a CTA propôs a extensão do + Emprego para outras províncias do norte, nomeadamente Nampula e Niassa, e numa outra fase para a região centro e sul de Moçambique.