O Vice-Presidente da CTA, Amâncio Gume, conferiu posse hoje, ao Presidente e Vice-Presidente do Conselho Empresarial Provincial (CEP) de Inhambane, Abdul Razaque e Zeca Cuamba, respectivamente. Apelou ao novo elenco a priorizar a revitalização dos Conselhos Empresariais Distritais (CEDs) e a fomentar o investimento produtivo local, com especial atenção ao agroprocessamento.
O Vice-Presidente da CTA começou por felicitar aos empossados, desejando-lhes um mandato profícuo, guiado pela inclusão, diálogo construtivo e resultados concretos em benefício do sector privado da província.
Amâncio Gume apelou à priorização da revitalização dos Conselhos Empresariais Distritais,
reforço da capacidade institucional do secretariado do CEP, estabelecimento de um escritório próprio e criação de mecanismos sustentáveis de financiamento e funcionamento.
Metas do CEP: Eficiência, Inclusão e Qualidade
O CEP Inhambane, liderado por Abdul Razaque, estabeleceu metas estratégicas para promover o desenvolvimento empresarial na província. As principais metas incluem: Eficiência na Gestão; Inclusão; e Qualidade.
O CEP pretende criar canais multifuncionais de informação sobre oportunidades de financiamento, como microcréditos com juros bonificados; Promover o desenvolvimento e crescimento empresarial destemido; Reduzir entraves burocráticos e melhorar a qualidade das infra-estruturas; Fortalecer a comunidade empresarial através de eventos de networking e colaboração.
Desafios aos CEP
A província de Inhambane é uma das regiões de Moçambique com potencial agro-industrial (sobretudo na produção de caju, coco, mandioca, gergelim e frutas tropicais), pesqueiro, turístico e com recursos energéticos estratégicos com destaque para o gás natural.
Neste contexto, a nova Direcção do CEP tem como desafios:
1. Fomentar o investimento produtivo local;
2. Fortalecer o ecossistema turístico;
3. Acompanhar com proximidade e visão estratégica o desenvolvimento da indústria de gás natural;
4. Promover o crescimento do comércio e dos serviços;
5. Criar oportunidades para os jovens e mulheres empreendedoras; e
6. Trabalhar na articulação dos sectores económicos.