A CTA recebeu, hoje, o Embaixador do Japão em Moçambique, Hamada Keiji, com quem interagiu sobre a necessidade de fortalecimento das relações comerciais entre Moçambique e Japão.

Embora o Japão seja um dos principais parceiros comerciais de Moçambique, com um volume de cerca de USD 315 milhões nos últimos 3 anos, o Presidente da CTA, Agostinho Vuma, considera haver espaço para incrementar, ainda mais, esta relação comercial, diversificando os sectores de actividade económica.

“Como sector privado moçambicano, estamos interessados em promover parcerias entre empresas japonesas e moçambicanas dos diversos sectores da actividade económica”, frisou Agostinho Vuma.

Refira-se que, nos últimos 3 anos, o valor das exportações, com uma tendência crescente, atingiu, em média, USD 117 milhões contra USD 197 milhões do valor das importações.
Sendo que, o portfólio de exportações de Moçambique continua sendo dominado pelo carvão mineral, mas, também, constam produtos tradicionais como castanha e amêndoa de cajú, camarão e lagosta. Do lado das importações, destaca-se o arroz, veículos e meios de transporte, e insecticidas.

O Presidente da CTA mostrou-se preocupado com o nível dos fluxos de capitais. Nos últimos 2 anos, o Investimento Directo Estrangeiro, oriundo do Japão, atingiu, somente, cerca de USD 600 mil, não obstante as inúmeras oportunidades de investimento existentes em Moçambique, e os esforços para aumentar essas cifras.

Nesta senda, e na expectativa de poder elevar as cifras, a CTA de propôs acções de seguimento concretas, com destaque para a realização de uma Missão Empresarial para o Japão.
E, no âmbito da realização da Expo em Tóquio, particularmente a Semana NextTech, propôs a realização, em Maputo, de um workshop de promoção deste evento, onde as empresas moçambicanas seriam informadas sobre as soluções para promover a transformação digital.