CONFEDERAÇÃO DAS ASSOCIAÇÕES ECONÓMICAS DE MOÇAMBIQUE

CONFEDERAÇÃO DAS ASSOCIAÇÕES ECONÓMICAS DE MOÇAMBIQUE

Adesão de Moçambique ao AFREXIMBANK constitui oportunidade de financiamento de projectos empresariais

Adesão de Moçambique ao AFREXIMBANK constitui oportunidade de financiamento de projectos empresariais

O Governo de Moçambique anunciou, na última terça-feira, 20 de Agosto, a decisão de adesão do país ao Banco Africano de Importação e Exportação (AFREXIMBANK), tornando-se no 55º país africano a ratificar depois de São Tomé e Príncipe. A adesão de Moçambique permitirá que empresas nacionais beneficiem das janelas e diversos instrumentos disponíveis naquela instituição financeira, sendo esta, mais uma oportunidade de financiamento de projectos.

De acordo com o comunicado de imprensa da sessão desta semana do Conselho de Ministros, o Governo deu aval ao Ministro da Economia e Finanças, Adriano Maleiane, para formalizar a entrada de Moçambique naquele banco pan-africano.
O AFREXIMBANK, criado em 1993 pelo BAD, tem disponível um fundo de mil milhões de dólares para apoiar a implementação do acordo para a criação da zona de livre-comércio em África, segundo anunciou, em Julho último, o Presidente do Banco, durante a cimeira extraordinária da União Africana (UA), que teve lugar em Niamey, Níger.
Pretende-se com o fundo, apoiar os países africanos a ajustarem-se às perdas repentinas e significativas de receitas provenientes das taxas aduaneiras, cuja redução e, em alguns casos, eliminação, o acordo prevê.
O acordo de livre-comércio pretende estabelecer um enquadramento para a liberalização de serviços de mercadorias e tem como objectivo eliminar as tarifas aduaneiras em 90% dos produtos.
Na mesma ocasião, o Presidente do AFREXIMBANK anunciou o lançamento do Sistema de Pagamentos Pan-Africano (PAPSS, na sigla em inglês), o primeiro sistema de pagamento digital do continente focado em facilitar os pagamentos de mercadorias e serviços em moedas africanas.
A plataforma, que ajudará a poupar, ao continente, mais de 5 mil milhões de dólares anuais em custos com transacções, irá acelerar o desenvolvimento do comércio intra-africano, através da redução significativa das moedas estrangeiras nos pagamentos dentro do continente.

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