Foi oficialmente lançada, hoje, a Associação das Agências Moçambicanas de Emprego (AMAE), que pretende, entre outros objectivos, colaborar com o Governo na formação de competências necessárias para o mercado de emprego, defender os interesses dos associados e combater o recrutamento de mão-de-obra infantil.
Falando na cerimónia de lançamento da AMAE e da Feira de Emprego, a Presidente da agremiação, Luísa Mboana Honwana, salientou o papel crucial que as agências de emprego desempenham na dinâmica do mercado de trabalho moçambicano, contribuindo, significativamente, para a transparência e eficiência na promoção do emprego e o desenvolvimento económico do país.
Para o Presidente da CTA, Agostinho Vuma, o lançamento da AMEA é sinónimo de resiliência, em prol do desenvolvimento do associativismo empresarial no país, e considerou um momento de capital importância, na medida em que serve de demonstração do compromisso desta agremiação, de continuar a fortificar o movimento associativo empresarial nacional, através de criação de uma plataforma sectorial para o permanente acompanhamento das preocupações do sector, nomeadamente, no âmbito do diálogo público–privado.
E prova disto, segundo frisou o Presidente da CTA, é a participação activa dos membros da AMAE no processo de auscultação com vista à regulamentação da nova Lei do Trabalho, na qual, de forma dinâmica, através dos seus associados, participa em todos os processos consultivos do sector, com destaque nas discussões da proposta de Regulamento das Agências Privadas de Emprego, bem como da Proposta de Regulamento Sobre os Mecanismos e Procedimentos para a Contratação da Mão- de- obra Estrangeira, que foi apreciada, positivamente, na sessão Plenária Extraordinária da Comissão Consultiva do Trabalho (CCT), realizada no dia 19 de Agosto corrente, estando, neste momento, em processo a sua submissão ao Conselho de Ministros.
“Quanto à proposta de regulamento das Agências Privadas de Emprego, que ainda carece de aprofundamento de sua harmonização, esperamos que, no final, esteja alinhada com o espirito do Regulamento ora em processo de discussão, em sede da Comissão Consultiva do Trabalho, pelo que, convidamos, uma vez mais aos membros da AMAE a participarem, activamente, no processo da sua revisão, de tal forma que o documento final possa salvaguardar, também, e sobretudo, os interesses e objectivos do sector privado”, concluiu.
