Para melhor aproveitamento das oportunidades de negócios nos megaprojectos, o painel que discutiu questões de conteúdo local, defendeu que, o mais importante não é apenas a aprovação da lei, mas, também, aposta na capacitação das empresas nacionais, pois não basta ter a lei sem capacidade e certificação para realização dos trabalhos demandados pelos megaprojecgos. Não é pela falta de instrumento legal que as empresas nacionais não participam, mas, sim, pela capacidade de responder a uma industria tão exigente como a de hidrocarbonetos.
Dada a especificidade do sector de recursos minerais e hidrocarbonetos, é importante também olhar se para a necessidade de formação de modo que o país tenha mão-de-obra qualificada para responder às necessidade das empresas em termos de recursos humanos.
Florival Mucave, Presidente da Comissão de Conteúdo Local e Ligações Empresariais na CTA, disse que a legislação não deve ser vista como um instrumento que vira afugentar os investidores, mas, sim, para disciplinar a actividade e dar oportunidade aos moçambicanos de participar nestes projectos.
Igualmente, apontou-se a questão de certificação que tem sido um calcanhar de aquiles para empresas nacionais.
