A CTA realizou um retiro para reflectir sobre vários aspectos, sendo de destacar o processo de Federalização e o Diálogo Público-Privado (DPP). O objectivo era promover a eficiência, a coordenação e a consistência em políticas e/ou serviços dentro da CTA.
Inicialmente, a manifestação de interesse na criação de federações foi a nível das províncias, que defendem a necessidade de criação de Federações Provinciais, razão pela qual torna-se importante levantar o debate sobre as vantagens e desvantagens da Federalização para o movimento associativo-empresarial.
Nestes debates, levantaram-se questões sobre a integração deste processo de Federalização na estrutura da CTA e sobre a articulação das Federações Provinciais com as Delegações Provinciais, o que poderá ditar a revisão dos Estatutos da CTA.
Porque a CTA defende que o processo de Federalização deve privilegiar a comunicação, informação e suporte entre os membros, garantindo a adesão voluntária e a protecção dos direitos adquiridos dos membros, decidiu alargar o debate através da realização do retiro de âmbito nacional, com a participação de todos os membros dos Órgãos Sociais da CTA, dos antigos Presidentes da CTA, dos Presidentes dos Conselhos Empresariais Provinciais (CEPs), das associações baseadas na cidade de Maputo com interesse neste processo, e da Direcção Executiva da CTA.
Durante o retiro, reflectiu-se, igualmente, sobre a estrutura e fóruns do Diálogo Público Privado (DPP), e foi apresentado e debatido o resumo dos retiros regionais.
Actualmente, a CTA conta com 162 membros, incluindo 7 Federações que representam 4%, 145 Associações representando 90% e 10 Câmaras de Comércio que representam 6%.