Confederação das Associações Económicas de Moçambique

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CTA PARTILHA COM O FMI OS PROGRESSOS DA ECONOMIA NACIONAL

A CTA recebeu, hoje, a Missão do Fundo Monetário Internacional (FMI), chefiada pelo Pablo Lopez Murphy, no contexto da quarta revisão do programa de Facilidade de Crédito Alargado (ECF) e avaliação do país ao abrigo do Artigo IV.

Como corolário das reformas e políticas introduzidas pelo Governo, especialmente a implementação do Pacote de medidas de Aceleração Económica (em curso), e da retoma ao financiamento do Orçamento do Estado por parte do FMI e do Banco Mundial, a CTA considera que a situação económica do país tem estado a melhorar progressivamente, tendo o crescimento económico do ano de 2023 fixado em cinco por cento, comparado com 4,4 por cento, em 2022.
Para a CTA, esta tendência, que se perspectiva que venha a manter-se em níveis de crescimento, é bastante animadora para o sector privado, que espera que, com a conclusão do processo de implementação das reformas do PAE, a situação económica do país venha a melhorar ainda mais. Para o efeito, será determinante o envolvimento das pequenas e médias empresas nos diferentes projectos de desenvolvimento e/ou de investimento, como sejam, os projectos inerentes à indústria extractiva, o projecto de implementação da Barragem de Mpadha Kuwa, o projecto de implementação do Compacto II do Millennium Challenge Coporation, entre outros estruturantes.

Como sector privado, a CTA considera que, se o nível de implementação das reformas do PAE for eficaz e responder as áreas consideradas chaves para a dinamização do crescimento económico, pode se explorar ainda mais, olhando para o nível continental, as vantagens decorrentes da implementação do acordo da Zona de Comércio Livre Continental Africana.
Como sector privado, perspectiva-se a continuação do bom ritmo de crescimento do país, apesar de alguns adversidades que ainda persistem, como a instabilidade na província de Cabo Delgado, os efeitos cíclicos provocados pelos fenómenos naturais extremos, as incertezas quanto à retoma das operações do projecto da Total, na Bacia do Rovuma.
É neste contexto que, como sector privado, a CTA continuará a advocar pela aprovaçao de reformas para a contínua melhoria do ambiente de negócios no país e atracção de investimentos, sendo importante, para o efeito, que o FMI continue a financiar programas virados a esse objectivo.

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