A CTA reuniu-se, hoje, com as associações económicas e empresários para uma reflexão em torno do fenómeno de raptos que tem assolado a classe empresarial e encontrar novas estratégias para fazer face a este mal que afecta negativamente o ambiente de negócios no país.
No encontro, foi consensual que, a CTA deve mudar de paradigma na sua advocacia contra os raptos, passando a exigir do Governo acções concretas com vista a erradicar o fenómeno.
Dentre as várias contribuições apresentadas pelas associações, sobressai, a necessidade da operacionalização efectiva da Brigada Anti Raptos; O uso efectivo das câmaras de vídeo vigilância nos grandes centros urbanos; a revisão do quadro legal que regula a actividade de segurança privada, para permitir o reforço de uso de instrumentos de segurança de calibre maior, a mudança de abordagem das empresas de segurança privada sobre a sua forma de actuação; a revisão do quadro legal (Código Penal) de modo a agravar as penas e eliminar qualquer possibilidade do direito à caução; melhorar os mecanismos de comunicação para garantir eficácia na circulação de informação sobre este tipo de crime.
Na mesma linha, defendeu-se a necessidade de paralisação das actividades económicas, como forma de demonstração de solidariedade com as vítimas.
No quadro de Diálogo Público-privado, o Sector Privado reitera a sua abertura e disponibilidade para apoiar financeira e tecnicamente o Governo, por forma a materializar os pontos levantados.
Como acção de seguimento, será elaborada uma matriz de propostas e solicitar-se-á uma sessão de reflexão com o Governo.