CONFEDERAÇÃO DAS ASSOCIAÇÕES ECONÓMICAS DE MOÇAMBIQUE

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CTA REÚNE-SE COM MPDC SOBRE O AMBIENTE DE NEGÓCIOS E PERSPECTIVAS DA EMPRESA E COLABORAÇÃO PARA CASP

CTA REÚNE-SE COM MPDC SOBRE O AMBIENTE DE NEGÓCIOS E PERSPECTIVAS DA EMPRESA E COLABORAÇÃO PARA CASP

A CTA visitou a MPDC – Maputo Port Development Company, seu membro do Conselho Empresarial Nacional, para auscultá-lo sobre o curso do ambiente de negócios e perspectivas da empresa e colaboração para a Conferência Anual do Sector Privado (CASP), a realizar-se nos dias 22 e 23 de Junho.

Sobre o ambiente de negócios, o Director Executivo do MPDC, Osório Lucas, referiu-se a algumas melhorias mercê de reformas que foram feitas nos últimos anos outras ainda em curso. Salientou que as reformas em curso no sector portuário estão a trazer impactos positivos, o que se traduz no aumento do volume de carga manuseada e redução de tempo de espera. Em 2022, o volume de carga manuseada atingiu cerca de 27 milhões de toneladas contra cerca de 22 milhões do ano anterior.

Segundo Osório Lucas, mercê das reformas introduzidas nos últimos anos, o sistema portuário nacional é mais eficiente, sendo que a produtividade é duas vezes superior a dos portos sul-africanos que manuseiam o mesmo tipo de carga. O MPDC prevê nos próximos anos fazer um investimento ambicioso em infraestruturas com vista a tornar o Porto de Maputo mais competitivo.

Sobre conteúdo local, o Director Executio do MPDC referiu-se ao lançamento de um programa denominado Portfólio, uma iniciativa que visa apoiar e valorizar o fornecedor local através da qual as pequenas empresas do ramo industrial e pessoas singulares podem ter acesso a oportunidades de fornecimento de produtos e serviços ao Porto de Maputo, criação de parcerias e networking. O Programa visa essencialmente colmatar a necessidade de recorrer a prestadores de serviços e produtos estrangeiros, em áreas específicas de manutenção que podem ser adquiridos localmente.

O MPDC apresentou constrangimentos relacionados com o reembolso do IVA e dificuldades para o escoamento dos camiões que verificam na N4, propondo o seu alargamento para facilitar o tráfego.

Em relação ao tema sobre branqueamento de capitais, há um trabalho que já está a ser feito ao nível do Porto de Maputo, em coordenação com as Alfândegas de Moçambique e uma equipa de SERNIC – Serviço Nacional de Investigação Criminal, que opera no interior do Porto. O trabalho consiste no controlo minuciosa de todos os contendores que passam pelo Porto, através do sistema manual e electrónico.

A Assessora sénior do MPDC, Safura da Conceição, referiu-se ao investimento feito no alargamento do bypass, o que permitiu que ao mesmo tempo que é efeito o controlo dos camiões os outros seguem a marcha até ao Km4. Anteriormente, todos os camiões tinham que parar o que criava embaraços e aumentava o tempo de espera.

Por fim, a CTA apresentou o conceito da XVIII CASP prevista para Junho próximo, sobre a qual a MPDC está disposta a colaborar e a participar como parceiro do evento.

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