Reunida em Assembleia Geral, realizada na última Quinta-feira, em Maputo, a CTA saiu do encontro mais unida do que nunca, tendo na ocasião aprovado o Relatório de Actividades e Contas referente ao exercício económico 2016, e foram alcançados consensos que unem a Classe Empresarial Moçambicana.
Por aclamação e unanimidade, a Assembleia Geral da CTA aprovou o Relatório de Actividades e Contas de 2016. O actual Conselho Directivo, cujo mandato termina no próximo dia 8 de Maio, recebeu louvores pelos feitos conseguidos ao longo dos seis anos (correspondentes a dois mandatos).
O último ponto da agenda referente a eleição dos novos Órgãos Sociais, foi adiado na sequência da Providência Cautelar do Tribunal Judicial de KaMpfumo, na cidade de Maputo, que suspendeu as eleições para dirimir alguns conflitos que surgiram ao logo do processo eleitoral.
Para ultrapassar as diferenças existentes no seio da classe, sendo a Assembleia Geral soberana procurou saídas airosas que confortassem as duas listas que concorrem à presidente da CTA.
Assim, para o bom nome da CTA, a AG concedeu a ambas listas a oportunidade de participarem no pleito eleitoral aos Órgãos Sociais. Destarte, a lista liderada por Agostinho Vuma e a liderada por Quessanias Matsombe vão à votação no dia 25 deste mês de Maio, sendo que a tomada de posse dos Órgãos Sociais que vierem a ser eleitos está aprazada para o dia 26.
De modo a acomodar o pedido de uma das candidaturas, a Comissão Eleitoral passou a ser composta por sete membros. Os dois novos que passaram a integrar a CE foram eleitos pela Assembleia Geral. Os dois candidatos referiram que se sentiam confortáveis com os dois novos membros da AG que passaram a integrar a Comissão Eleitoral.
Perante os membros da Assembleia Geral, o candidato Quessanias Matsombe comprometeu-se a retirar do Tribunal a queixa da qual resultou a Providência Cautelar que suspendeu as eleições que estavam marcadas para o dia 4 de Maio.
Desta XXI Assembleia Geral da CTA, a Classe Empresarial sai mais unida do que nunca como testemunham as imagens.
Em Conferência de Imprensa, convocada na Sexta-feira para falar das deliberações da XXI Assembleia Geral, o Presidente de Mesa da Assembleia Geral, Salimo Abdula, e o Presidente do Conselho Directivo, Rogério Manuel, realçaram a necessidade de os membros da CTA estarem mais unidos para o bem da Classe Empresarial Moçambicana. “A Assembleia Geral decidiu por consenso integrar as duas listas que concorrem à Presidência da CTA. A Assembleia Geral é idónea e tem capacidade para encontrar soluções para os problemas que surgiram ao longo deste processo. A Comissão Eleitoral vai continuar a dirigir este processo até as eleições marcadas para o dia 25 deste mês”, explicou Salimo Abdula.