Confederação das Associações Económicas de Moçambique

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FALHAS DA REDE SIMO: SECTOR PRIVADO ACUMULA AVULTADOS PREJUÍZOS E RECOMENDA GESTÃO TEMPORÁRIA COM SISTEMA ANTERIOR

A CTA tem acompanhado com preocupação a implementação do novo sistema SIMO Rede, a nível do sistema financeiro moçambicano, que, desde a sua introdução, tem causado constrangimentos nos pagamento e transacções que se reflectem nos problemas de funcionamento dos ATM´s e POS´s em Moçambique e o pagamento de facturas no exterior. Estes problemas, estão a criar prejuízos avultados ao sector privado e, como forma de mitigar danos maiores, a CTA recomenda a gestão temporária do sistema nos moldes anteriores, enquanto prepara-se o processo de transição para unificação da Rede de forma eficaz e eficiente.

Em Conferência de Imprensa, a CTA manifestou a sua indignação e estranhou o silêncio do órgão regulador e outras entidades relevantes do Sistema Financeiro nacional, por isso considera ser urgente e crucial que o Banco de Moçambique e a própria SIMO abordem esses problemas, identificando as causas e soluções eficazes o mais rápido possível.

“A CTA, enquanto Entidade de Utilidade Pública, que, no âmbito do Diálogo Público-Privado, advoga pela melhoria do ambiente de negócios, considera que esta situação contraria o esforço efectuado para a modernização e expansão do sistema financeiro e a sua interligação com outras reformas, como é o caso da operacionalização da Janela Única Electrónica e do Sistema de Informação da Segurança Social de Moçambique (SISSMO), entre outros”, referiu Paulo Oliveira, Presidente do Pelouro de Comunicação, Informação e Serviços.

“É constrangedor para o agente económico ou cidadão, ter recursos financeiros, mas não puder usufruir, associado a situações de retenção dos valores monetários. Entendemos que, quando uma mudança desta magnitude é introduzida, é fundamental que a mesma seja feita de forma cuidadosa com testes abrangentes para garantir que todos os sistemas estejam a funcionar correctamente antes da implementação em larga escala”, acrescentou.

De modo particular, as empresas do sector comercial que lidam com o público, portanto usando POS´s, são as que mais sofrem, tendo a sua facturação diária comprometida. Estima-se que cerca de 16.7 milhões de contas que enfrentam esses problemas, por exemplo, se por dia cada pessoa pretende usar um mínimo de 200 Meticais para comprar algo, a economia perde cerca de 3.340 milhões de Meticais, sobretudo neste período do final do mês.

Por outro lado, a CTA considera que a Rede SIMO deve esclarecer ao público o processo de reversão ou estorno dos valores subtraídos dos utentes para garantir maior transparência do destino dos fundos e para credibilidade do todo sistema financeiro.

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