
O Representante Residente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Ari Aisen, adverte que a recuperação da economia moçambicana, após os desastres naturais, não pode ser financiada por empréstimos para evitar o aumento do défice fiscal.
Falando, hoje, na 2ª edição do Economic Briefing sobre a Conjuntura Actual e Perspectivas Económicas para 2019, evento organizado pela CTA, Ari Aisen referiu que o empréstimo de USD 118 Milhões, recentemente anunciado pelo FMI foi baseado na necessidade de apoiar a recuperação da economia moçambicana pós desastre numa acção de solidariedade.
O Representante do FMI em Moçambique salientou que, para evitar um aumento pronunciado do défice fiscal, o Governo deve assegurar que o processo de recuperação económica não seja financiado por empréstimos.
Na sua visão, a reconstrução do tecido económico danificado pelos desastres naturais pode ser financiada por donativos, empréstimos concessionais ou outras fontes de recursos gerados pela própria economia.