O Director Executivo-adjunto da CTA, Eduardo Sengo, considera que Moçambique e Canadá têm potencial para se estabelecer relações empresariais fortes, devendo, para isso, se privilegiar a troca de informações sobre oportunidades de negócios existentes nos dois países.

Falando na última quinta-feira, em Maputo, no Fórum de negócios Moçambique-Canadá, que tinha como lema “Como exportar para o Canadá”, Eduardo Sengo disse que as partes devem privilegiar a troca de informações sobre as várias oportunidades de negócios existentes nos dois países.
“A CTA pode fazer a difusão de informação sobre oportunidades de negócios aos produtores nacionais que têm potencial para exportar ao mercado canadiano. Estamos disponíveis para trabalharmos juntos neste processo”, frisou Sengo.
Dentre outros potenciais sectores para a exportação, merece grande destaque a produção da castanha de caju, que pode ser processada aqui em Moçambique e depois exportada para o Canadá. O sector de mariscos, com particular destaque para o camarão, acredita-se que tenha um imenso potencial em termos de mercado de exportação para o Canadá.
A CTA espera que a realização deste fórum sirva para abrir um novo capítulo nas relações empresariais entre os dois países, com o estabelecimento de parcerias sólidas e estratégicas capazes de catapultar as relações comerciais e de investimentos para níveis cimeiros.
O Alto-Comissário da Embaixada do Canadá, Antoine Chevrier, explicou que o governo canadiano, na sua política externa, possui um programa de empoderamento económico de mulheres em África, e Moçambique é um dos países escolhidos para implementação desse programa.
“Temos que ver como é que podemos fomentar o empoderamento económico da mulher. Queremos ver quais são os produtos que podem ter mercado no Canadá”, referiu Chevrier.
O fórum se enquadra na busca de oportunidades para exportar produtos para o Canadá nos sectores de agro-processamento, frutas e vegetais, castanha de caju, têxteis e confecções, algodão e pesca.