A CTA – Confederação das Associações Económicas de Moçambique, faz um balanço positivo da sua participação na 58ª edição da FACIM, onde promoveu mais de 90 encontros de negócios através do Market Place e Canto do Exportador.

Para além de visitas de empresários, dirigentes públicos e parceiros de cooperação, 86 empresas interagiram entre si no espaço da CTA na FACIM, das quais 48 moçambicanas, 13 sul-africanas, 10 tailandesas, 5 ruandesas, 3 chinesas, 3 italianas, 2 portuguesas e 2 brasileiras, maioritariamente que operam nas cadeias de valor do Agro-processamento, Pecuária, Indústria de Confecção, Energia, Comércio e Serviços.
A CTA proporcionou às empresas nacionais e estrangeiros um espaço de interacção sobre as oportunidades existentes no âmbito dos produtos fortificados e agro processados, abrindo, deste modo, perspectivas de parcerias e de novos mercados.
Dos resultados do Market Place, há a destacar a celebração de uma parceria entre a empresa moçambicana Cochichi Confeições, fornecedora de uniformes industriais e escolares, fardamentos e equipamentos de segurança no trabalho, com a empresa sul-africana TerraPOD do mesmo sector, para promoção e representação de suas marcas e produtos nos dois países.
Trata-se de uma parceria estratégica, que visa impulsionar a indústria, garantindo segurança e o bem-estar dos profissionais, bem como reforçar os valores e identidade visual das empresas.

Outro destaque vai para a empresa moçambicana Café Vumba e a sul-africana Vuttomi Liquids, que estabeleceram um acordo para o fornecimento de sementes de café.
A Mathária, empresa moçambicana que opera no distrito de Ribáue, província de Nampula, virada para a produção e processamento de moringa, mucuna, fruta, especiarias, café e castanha, estabeleceu um acordo com a empresa sul-africana para p fornecimento de moringa a granel.
Do lado sul-africano, testemunhou-se o interesse nas empresas moçambicanas de agro processamento com destaque para a Mbita, produtora de nutrientes e terapias naturais para tratamento de doenças crónicas; a Gutsamba, empresas que produz licores com sabores e aromas naturais. Possui uma linha de licores, piri-piri e achares, derivados do processamento de frutas nativas como mapfilwa, massala, maracujá, piri-piri, tamarindo e jambolão comprados aos produtores locais; e Agri Terra Trading Ld, com produtos à base de castanha.
A empresa moçambicana INVXT e a sul-africana Meant to Bee estão em negociações para fornecimento de mel.
A empresa moçambicana Tsokotsa e a tailandesa Kamol Industry Co., Ltd firmaram parceria para fornecimento de produtos processados a granel; e a moçambicana Afrifrut e a tailandês Siam Implement Co., Ltd iniciaram negociações para fornecimento de milho.

Canto do Exportador

O Canto do Exportador foram expostos produtos de 14 empresas com potencial para exportar, nomeadamente: a Afrifrut (frutas secas), Tsokotsa (geleia de frutos silvestres, Água Vumba (água), Café Sol (café), Torradinha (castanha de caju), Gutsamba (licores), Finana (farinha de banana e derivados), Sociedade Águas de Moçambique (água), Meant to Bee (mel), Vuttomi Liquids (licores), Khaylitsa Cookies (bolachas), Terrapod (botas e sapatos escolares), Cochichi Confeições (uniformes escolares, fardamentos e equipamentos de segurança no trabalho), Ndawas Designer (Sacolas ecológicas – ecobags).