Confederação das Associações Económicas de Moçambique

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MOÇAMBIQUE E ITÁLIA PRETENDEM DUPLICAR O ACTUAL VOLUME DE NEGÓCIOS BILATERAIS

O Presidente da CTA, Agostinho Vuma, disse hoje, em Milão, na Itália, que o estabelecimento de parcerias para a exploração do potencial e oportunidades de negócios existentes entre Moçambique e a Itália é fundamental, quer para assegurar os benefícios mútuos dos investimentos, em termos de garantias de retorno do capital investido, quer na promoção do conteúdo local como uma das premissas que dominaram o recente encontro entre o Chefe do Estado moçambicano, Filipe Nyusi, e a Primeira-Ministra italiana, Giorgia Meloni, aquando da sua última visita a Moçambique.

Falando, no Fórum de Negócios Itália-Moçambique, que decorre hoje, 26 de Outubro, em Milão, liderado pelo Ministro da Economia e Finanças de Moçambique, Ernesto Max Tonela, o Presidente da CTA, Agostinho Vuma, que encabeça uma delegação de 40 empresários, salientou que esta Missão constitui uma demonstração clara da disponibilidade dos empresários moçambicanos em estabelecer as condições objectivas para o estreitamento das relações entre o empresariado dos dois países.

A delegação empresarial moçambicana percebeu o maior potencial existente para a internacionalização das empresas italianas, incluindo a disponibilidade do próprio Governo de sustentar este potencial através do Fundo de Internacionalização, do Fundo Climático, entre outros.

“A nossa maior expectativa é colocar os sectores empresariais dos dois países na liderança de processos de cooperação que atinjam ou suplantem, por ano, cerca de 500 milhões de dólares de negócios bilaterais em exportações e importações, o que representaria o dobro do volume actual de negócios”, referiu Agostinho Vuma.

Um dos aspectos destacado pelo Presidente da CTA, é o ambiente favorável e atractivo, do ponto de vista legal e estrutural, para o investimento directo estrangeiro em Moçambique, resultante das políticas implementadas pelo Governo para facilitar os negócios e que conheceram o seu ponto mais alto com a aprovação do Programa de Aceleração Económica (PAE), um conjunto de 20 medidas estruturantes que incluem a Lei de Investimentos, facilidades de obtenção de visto, a Lei do Trabalho e o Código Comercial, cujo objectivo é colocar o sector privado como principal agente dinamizador da economia e oferecer um ambiente mais estável para os investimentos estrangeiros.

O Ministro da Economia e Finanças, Ernesto Max Tonela, destacou a importância de parceria com a Itália, tanto em termos de cooperação para o desenvolvimento, bem como nos domínios económico, comercial e cultural.
Sobre o Fórum, referiu que o mesmo representa uma oportunidade singular para ampliar as relações no âmbito do investimento privado e impulsionar o desenvolvimento, em particular em sectores vitais como do Agribusiness, da Energia, dos Hidrocarbonetos, das Infraestruturas e a Logística.
“Constamos com satisfação a presença de empresas italianas de relevo, como a ENI e a SAIPEM, mas gostaríamos de contar com uma maior colaboração de pequenas e médias empresas italianas que assegurem a transformação local destes recursos e a transferência para Moçambique de competências em toda a cadeia de valor da indústria de óleo e gás”, referiu.

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