O Presidente da República, Armando Guebuza defendeu, num encontro organizado pela CTA, este Domingo (01 de Junho de 2014), em Maputo, com o sector privado nacional, que não se pode vencer a pobreza sem uma participação, na linha da frente, dos empresários nacionais., sem, no entanto, excluir a relevância da participação de outros empresários na produção da riqueza em Moçambique.
No encontro, que marcou o término da Presidência Aberta e Inclusiva à cidade de Maputo, o estadista moçambicano sustentou que “os empresários nacionais têm uma responsabilidade acrescida de compreender que a riqueza que eles geram só terá sentido quando os seus compatriotas também poderem dela beneficiar, isto é, um processo de criação de riqueza, emprego e condições s par a aumentar a contribuição dos recursos pela população”.
“Hoje temos novos desafios, pois onde ontem não havia uma estrada, hoje já tem. A casa ontem sem energia eléctrica hoje já possui. Onde não havia universidade hoje já existe, onde nunca pensávamos que podia ter um porto de mar hoje já tem e isto mexe com o nosso ser, consciente ou inconscientemente, porque temos que responder a novos desafios nunca esperados antes, nem sonhados na nossa geração”, frisou.
Num outro desenvolvimento, Armando Guebuza apelou ao empresariado nacional “no sentido de considerar como parte da sua responsabilidade, procurar compreender este processo para se manter na linha da frente e compreender a dinâmica social e da economia em curso no País”.
Por sua vez, o Presidente da CTA Confederação das Associações Económicas de Moçambique,
Rogério Manuel, realçou os feitos alcançados durante os dois mandatos consecutivos do Presidente Armando Guebuza: “No quadro da Iniciativa de Desenvolvimento Espacial, saudamos as oportunidades criadas no Corredor de Maputo, através da Estratégia para o Desenvolvimento Integrado do Sistema de Transportes que abre espaço para a sua optimização através de empresas privadas”, disse.
Enalteceu ainda a iniciativa de desenvolvimento de infra-estruturas em curso na cidade de Maputo, nomeadamente a construção da ponte da Catembe e a circular de Maputo, como pólos para a exploração do potencial de investimentos, bem como da rentabilização do capital privado.
Ainda recentemente, conforme referiu o presidente da CTA, no sector de energia, a Electricidade de Moçambique E.P. (EDM) procedeu à substituição do antigo equipamento, na subestação de Infulene, em Maputo, melhorando desta forma a qualidade no fornecimento de energia eléctrica. “Destacamos e saudamos o Governo pela obtenção da concessão e alocação de gás, para desenvolver o projecto de construção uma rede de distribuição de gás natural na cidade de Maputo e no distrito de Marracuene, podendo ser assim garantido o fornecimento aos consumidores dos sectores industrial, comercial e doméstico” concluiu.
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