A interacção entre a CTA e o Governo, particularmente com o Banco de Moçambique, tem sido feita na base de Matriz de Diálogo Público-Privado, elaborada num contexto no qual a dinâmica da economia era diferente da actual devido a vários aspectos. Por um lado, com a descoberta e exploração de recursos naturais, particularmente o carvão e o gás, veio inserir na dinâmica da economia o risco dela vir a sofrer da doença holandesa. Por outro lado, o desafio de acesso ao crédito, apesar de manter-se, as suas características actuais alteraram e, tendo em conta (i) a introdução de novos acordos de Basileia que potenciam a alteração do padrão de relacionamento banca vs empresa e famílias; e (ii) o insucesso de algumas iniciativas implementadas no passado, tendo em conta as experiências internacionais bem como o nível de desenvolvimento de tecnologias de comunicação e informação. Estes aspectos todos suscitam abordagens apropriadas.
Assim, o Pelouro de Política Financeira da CTA, realizou um retiro de reflexão estratégica visando a reestruturação das matérias discutidas com o Governo sobre a política financeira do País. O retiro também fez uma avaliação global em relação a problemática do custo e acesso ao financiamento e fez recomendações com finalidade de desenvolver o país com base na participação do sector privado. Os resultados do retiro, ainda em consolidação, serão tornados públicos até dia 15 de Dezembro.