O acordo de supressão de vistos e significativos passas dados para eleiminação de dupla tributação entre Moçambique e Quénia, são importantes passos no reforço das relações comerciais entre os dois países cujas transações situam-se abaixo de USD 50 milhões nos últimos 3 anos. Os empresários moçambicanos integrantes da Missão Empresarial à Quénia, que teve lugar de 20 a 22 de Novembro corrente, acreditam que o acordo assinado pelos Presidentes de Moçambique e do Quénia, respectivamente, Filipe Nyusi e Uhuru Kenyatta, vai facilitar as ligações comerciais e as parcerias entre o empresariado moçambicano e queniano.
No Fórum de Negócios Moçambique-Quénia, realizado no dia 21, os dois estadistas afirmaram que os Governos de Moçambique e do Quénia estão dispostos a criar condições para dinamizar as relações empresariais, por isso decidiram suprimir os vistos, incluindo para passaportes ordinários e reflectiram sobre a possibilidade de se eliminar a dupla tributação.
Para reforçar ainda mais o contacto dos dois países, não apenas sob ponto de vista diplomático, mas também comercial, o Presidente do Quénia, Uhuru Kenyatta, anunciou que o seu país vai abrir um consulado em Maputo no primeiro trimestre de 2019.
Os sectores do agroprocessamento, turismo e recursos minerais, foram apontados como prioritários.
Os dois Chefes de Estados reafirmaram que os seus Governos vão continuar a criar condições necessárias para incentivar os investimentos, concorrendo para um ambiente favorável de negócios e para a promoção da estabilidade dos países. No total, foram 18 empresários moçambicanos que integraram a Missão, representando os sectores de indústria, comércio e serviços, mineração, oil & gas, energia, agronegócios, turismo, telecomunicações e transportes e logística. “Sabemos do interesse dos investidores quenianos nas áreas de agricultura, energia, minas e turismo e estamos disponíveis a acolher-vos como parceiros, para o que reiteramos o nosso convite para concretização desses investimentos”, referiu o Presidente da CTA, Agostinho Vuma, durante a sua intervenção no Fórum de Negócios.
