Confederação das Associações Económicas de Moçambique

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EMPRESÁRIOS TURCOS CONVIDADOS A INVESTIR NAS CADEIAS DE VALOR INDUSTRIAIS PARA TRANSFORMAÇÃO LOCAL DOS RECURSOS

No âmbito da Missão Empresarial Turca, realizou-se hoje, em Maputo, o Fórum de Negócios Moçambique –Turquia, sessão dedicada à apresentação das potencialidades económicas dos dois países.

Do lado de Moçambique, foram apresentadas oportunidades de investimento nos sectores de energia, indústria, agroprocessamento, finanças e infraestruturas, áreas com grande potencial, onde Moçambique procura não apenas atrair capital e tecnologia, mas, também, construir uma base produtiva sólida, que contribua para a transformação estrutural da economia nacional.

A diversidade destes sectores revelou não apenas oportunidades, mas também a importância de se consolidar as cadeias de valor industriais, promovendo a transformação local dos recursos de modo que o país não continue como mero exportador de matérias-primas.

“Queremos converter recursos naturais em empregos e rendimentos, reduzir as importações, melhorar a nossa balança comercial e posicionar Moçambique como fornecedor regional e internacional de produtos semi-transformados e acabados”, referiu a Secretária de Estado da Indústria, Custódia Paúnde, frisando que as empresas turcas presentes no Fórum, com a sua diversidade de produtos e comprovada capacidade técnica e industrial, são parceiras ideais neste esforço.

“A complementaridade entre as necessidades de desenvolvimento de Moçambique e a maturidade industrial da Turquia abre um espaço promissor para negócios sustentáveis, de longo prazo e com impacto transformador. A nossa visão de futuro é clara: queremos transformar Moçambique num centro de produção industrial, competitivo, inclusivo e sustentável”, acrescentou Custódia Paúnde, convidando os empresários turcos a investirem, individualmente ou em parceria com empresários moçambicanos, aproveitando os incentivos fiscais e não fiscais, a localização estratégica e os recursos abundantes que o país oferece.

Por seu turno, a Vice-Presidente da Câmara de Comércio de Moçambique, Yolanda Fernandes, referiu que Moçambique tem todos os elementos para se posicionar como uma plataforma de produção e exportação para a região e para o mundo. “Para isso, precisamos de investimento, de conhecimento técnico, de confiança institucional e de parcerias robustas como as que hoje procuramos construir convosco”, realçou.

Instituições financeiras devem ser parte activa do processo de transformação

 

Na sua intervenção, o Presidente do Pelouro da Indústria da CTA, Mubarak Abdul Razak, reiterou a necessidade de se inverter a lógica de exportação de matérias-primas em bruto e promover a instalação de unidades produtivas e transformadoras no território nacional.

Para Mubarak Abdul Razak, este Fórum deverá servir de catalisador para transformar os acordos em projectos, as intenções em investimentos, e as boas vontades em acções concretas.

Para o efeito, as instituições financeiras devem ser parte activa deste processo, criando produtos adaptados às micro, pequenas e médias empresas, sem as quais não haverá industrialização inclusiva.

O Embaixador da Turquia em Moçambique, Ferhat ALKAN,
mostrou-se satisfeito com o progresso das relações bilaterais entre os dois países em todos os domínios, com maior visibilidade nos sectores de comércio e energia.

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